- Cirurgias
- Por: Admin | 03/08/2022
Colecistectomia, a cirurgia de retirada da vesícula biliar
A cirurgia de retirada da vesícula biliar (colecistectomia) é uma das cirurgias mais realizadas no Brasil e no mundo. Sua principal indicação é a presença de pedras (cálculos) no interior do órgão, a depender, por exemplo, do tamanho e dos sintomas que o paciente apresenta.
Com a evolução das cirurgias por vídeo (videolaparoscopia), é possível realizar o procedimento de forma que a recuperação pós operatória seja muito mais rápida e segura, com o paciente logo retornando para suas atividades. O tempo de estadia no hospital, após a cirurgia, é variável e depende de cada caso; mas, em geral, gira em torno de 24 horas.
Há certa divergência de opiniões especializadas sobre a necessidade de realizar a colecistectomia em todos os pacientes com colelitíase (pedras/cálculos na vesícula). Alguns, advogam que a simples presença dos cálculos, sem qualquer sintoma, não seria suficiente para justificar a necessidade do procedimento. Outros, porém, acreditam que o risco de ser portador de colelitíase, mesmo assintomática, é maior do que qualquer eventual risco de uma cirurgia eletiva. Todas as pedras/cálculos na vesícula possuem, em teoria,potencial de gerar fortes dores abdominais e complicações, como infecções do órgão, obstrução dos canais de passagem da bile e pancreatite. É uma situação que merece atenção e a decisão (operar ou não operar) sempre deve ser considerada em conjunto com as características e vontades do paciente.
Nos casos se microlitíases (cálculos muito pequenos) ou cálculos muito grandes, não há dúvida. Mesmo assintomáticos, há indicação cirúrgica, pelos riscos muito aumentados de complicações futuras.
Por fim, vale ressaltar que, apesar de ser uma cirurgia bastante realizada e relativamente comum, há casos de complicações catastróficas decorrentes do procedimento. Procure sempre um cirurgião de confiança e devidamente capacitado. A colecistectomia não deve ser subestimada.